Casa do benfica Oleiros - 4 Carvalhal Formoso - 3

Finalmente uma vitória em casa. Demonstrou-se o valor que a equipa tem.

O jogo começou algo atípico para a equipa da casa que logo nos minutos iniciais sofreu o golo marcado num remate violentissimo de fora da área. Não se deixando abalar pelo tento inicial, a Casa do Benfica de Oleiros foi em busca do prejuízo, e poucos minutos depois o capitão Norberto restabeleceu a igualdade.

O caudal ofensivo da CB em Oleiros era enorme e as oportunidades sucediam-se, até que para delirio dos adeptos novamente Norberto encostou para o fundo das redes após magnífica jogada de João Fiel.

O resultado até ao intervalo não se alterou, o que acabou por ser justo considerando o que se passou na primeira parte.

No reatamento da segunda parte, e em semelhança à primeira, a equipa da casa entrou algo constrangida, fruto do nervosismo caseiro após sucessivas derrotas. O Carvalhal consegue o empate numa sucessão tabelas entre dois dos seus jogadores. À passagem do minuto 10 da segunda parte fez-se um "clique" e a equipa engrenou arrancando para o merecido triunfo. Primeiro fruto de um "slalom" de um João Fiel que culminou num remate cruzado sem hipóteses para o guarda redes e seguidamente foi o momento da tarde, David Mateus faz um "cabrito" a um jogador do Carvalhal, e cruzando rasteiro para a área esta tabela num jogador adversário, resultando no auto-golo.

4-2 a dez minutos do fim, poderiamos pensar que este jogo não teria qualquer história. Contudo visto se tratar de futsal e graças a uma intervenção bastante negativa dos homens de negro, este jogo tornou-se bastante emotivo e perigoso para a equipa da casa. Primeira nota para o penalti, contra a equipa da CB em Oleiros, resultante de um remate à queima-roupa que bateu no ombro de Marcelo Mateus. Deste lance resulta o castigo máximo convertido com sucesso e a respectiva admoestação com o cartão amarelo.

2ª nota para o segundo cartão amarelo a Marcelo Mateus, que resulta na sua expulsão quando este estava em campo. Este segundo cartão amarelo foi mostrado por uma "mesquinhice" visto que Marcelo saiu um ou dois metros ao lado do sítio por onde deveria ter trocado com o colega Francisco Mateus.

4-3... Jogando 5 para 4 contra uma equipa de grau de dificuldade elevado como é o Carvalhal... O fantasma do empate ainda rondou o pavilhão, mas mantendo-se unidos, coesos e graças a uma exibição com "raça e querer" o resultado permaneceu inalterado.

Nota 21, de 0 a 20, para o público que compareceu no pavilhão sem dúvida o sexto jogador que fez a diferença nos momentos finais.

Próximo jogo é sábado 5 de fevereiro para a taça contra o UDCariense, no seu pavilhão.

RB07