segunda-feira, 16 de abril de 2012

CB em Oleiros-2 UD Cariense-3

Primeiro jogo do playoff disputado em Oleiros com o resultado a ilustrar um encontro bem disputado onde o factor sorte foi decisivo.

O jogo começou com um encaixe táctico perfeito, não existindo muito espaço para jogar e com muito poucas oportunidades. Contudo numa das primeiras chances a UD Cariense consegue adiantar-se no marcador, o jogador forasteiro foge à marcação de Norberto Mateus pela esquerda, e cruza para o meio onde surge o encosto para a abertura das hostilidades.

Esperava-se uma entrada mais forte por parte da equipa da Casa, face ao produzido na última jornada do Campeonato. Numa jogada plena de oportunidade é reposta a igualdade no marcador, canto à direita de David Mateus, descobrindo Simão Henriques no meio da floresta de pernas dos jogadores adversários. Com este resultado chegamos ao intervalo, sendo o mais justo para o futsal praticado no primeiro tempo.

O inicio da segunda parte fica marcado por novo encaixe, contudo num lance fotócopia ao primeiro a UD Cariense adianta-se de novo no marcador. A partir daqui, a Casa do Benfica em Oleiros sufocou por completo o adversário que desceu demasiado suas linhas permitindo nova igualdade no marcador sendo João Fiel o autor do tento mais que merecido.

Contudo, no lance imediatamente a seguir, a UD Cariense marca novo golo, num lance visto vezes demais (3 golos em tudo semelhante), e repõe o resultado num 2-3 com que se fechou o encontro.

Que dizer? Nada. Ganhou quem foi mais eficaz, teve uma ponta de sorte e apresentou maior solidez defensiva (especialmente no segundo tempo). Temos o próximo jogo para igualar a eliminatória, sabendo desde já que o favoritismo estará ainda mais evidente após a derrota no primeiro jogo.

quinta-feira, 29 de março de 2012

CB em Oleiros- 3 UD Cariense- 1

Na última jornada do campeonato distrital de futsal de Castelo Branco muita coisa estava por decidir, três equipas lutavam por a tão desejada presença no playoff. Teoricamente quem tinha a tarefa mais complicada seria a Casa do Benfica em Oleiros, que jogava contra o 1º classificado e não poderia ceder qualquer ponto na corrida.
Este encontro não foi visto por mim, pelo que resumirei a marcha do marcador não conferindo qualquer detalhe quanto aos golos marcados. O jogo iniciou-se sobre brasas para a equipa caseira, fruto da enorme pressão a que estava sujeita, à passagem do primeiro minuto já se encontrava num resultado desfavorável de 0-1.
Contra o expectável, a equipa não se foi abaixo continuando a praticar o bom futebol que nos tem habituado. A tónica exibicional e o esforço físico foram premiados com o golo tão merecido marcado por “Special”. Assim foi o resultado ao intervalo 1-1.
Início da segunda parte e a UD Cariense ia criando chances derivado do jogo assumido pela Casa do Benfica em Oleiros, contudo deparou-se com uma grande contrariedade, Marco Mateus estava gigante tornando a tarefa dos jogadores da UD Cariense ingrata, os remates eram constantemente rechaçados com intervenções de grande nível.
Aqui surge um pormenor interessante, o desacerto na finalização do jogo passado foi compensado com um bom aproveitamento neste, pelo que Norberto Mateus e “Special” repõe o marcador num favorável 3-1 que se registou no final.
Final do jogo, o sentimento de dever cumprido, com mais ou menos dificuldades, ESTAMOS LÁ. A boa exibição do coletivo, (com particular atenção para Norberto Mateus, “Special” e Marco Mateus), permitem afirmar que foi o jogo mais bem conseguido desta época, mostrando espírito de entreajuda, luta e grande convicção nas capacidades. Parabéns pessoal!
Agora é tempo de nos alhearmos da euforia e deixar isso para um final mais ou menos próximo. Nos fins-de-semana que se seguem metam na cabeça que a margem de erro será zero. Comecemos por nos concentrar no fim-de-semana que se avizinha onde iremos defrontar o Carvalhal Formoso na meia-final da Final Four da Taça Carlos Ranito Xistra. Será um jogo de extrema exigência, basta relembrar que no último jogo efetuado com esta equipa fomos derrotados por 4-3.
Boa Sorte!

domingo, 18 de março de 2012

Carvalhal Formoso-4 CB em Oleiros-3

Penúltima jornada do campeonato para assegurar definitivamente o playoff do campeonato distrital de futsal e no que deu? Num claudicar incompreensível.
Entrada novamente apática, como no último jogo. Permitindo ao Carvalhal Formoso jogar em todo o campo cedo estes se adiantaram no 1-0. Para ajudar à festa, primeira defesa do Guarda-redes da Casa do Benfica em Oleiros para a frente e na tentativa de emendar o erro comete uma grande penalidade evitável, que convertida amplia a vantagem para 2-0.
Num livre convertido de forma irrepreensível de Norberto Mateus chega-se ao 2-1, mas o despertar tão desejado não aconteceu, e permitiu o Carvalhal Formoso dilatar para números redondos como 4-1.
Ainda antes do intervalo “Special” reduz o marcador para 4-2, após cobrança de livre de Norberto Mateus que coloca a bola redonda nos seus pés.
Ao intervalo falou-se muito e de forma acertada, pelo que a segunda parte inicia com o golo de Simão Henriques repondo o score na margem mínima de 4-3. Seguiu-se de seguida o festival de golos falhados, tão habitual para a equipa visitante, não se alterando portanto o resultado até ao final.
Boa réplica da equipa na segunda parte pecando na finalização não conseguindo chegar ao tão desejado golo do empate, se calhar era o que devia dizer mas não me parece. É tempo de pensar no que se havia de ter feito e não se fez, ainda vamos a tempo de corrigir, por isso apelo a que todos os jogadores façam uma autoavaliação da sua performance em campo ontem. Eu como Guarda-redes utilizado ontem e coautor deste blog defendo a ideia de que o meu erro ontem pode ter custado o empate, na segunda parte acho que até tive bem não sofrendo qualquer tento.
Agora concentrar, e não pensar em acontecimentos pós jogo, pois chegou a hora do mata-mata. Próximo jogo de Caria será o último jogo da temporada quer sejamos derrotados ou dê em empate, isto é a mensagem que quero que interiorizem.  

quinta-feira, 15 de março de 2012

CB em Oleiros- 4 CP Ferro- 2

Antepenúltima jornada do campeonato e muita coisa em jogo, mais para o lado da Casa do Benfica em Oleiros do que para a CP Ferro, cuja posição na tabela classificativa era bem mais cómoda.
Justifica-se por esta razão, a entrada em brasa da equipa caseira. Passes errados, jogadas atabalhoadas que proporcionaram transições rápidas por parte da equipa da CP Ferro. Sem grande surpresa chegaram ao golo, numa jogada algo confusa após um canto mal defendido.
Esperava-se o despertar de uma equipa amorfa e sem ideias, mas sucede o contrário, entra num coma profundo e sem surpresa ao cair do pano da primeira parte surge o 0-2 num remate fora de área que tabela num jogador da CP Ferro.
Tempo de intervalo, uma rápida palestra do mister José Antão corrigindo os erros cometidos e de seguida imperou o silêncio sepulcral no balneário da equipa da Casa do Benfica em Oleiros ouvindo-se já um certo sururu no balneário ao lado.
O começo da segunda parte marca uma mudança de atitude e uma equipa da Casa do Benfica em Oleiros a jogar em todo o campo. Surge então o herói mais ou menos provável, Norberto Mateus consegue reduzir a desvantagem a partir de um remate forte e colocado à passagem do minuto 5 da segunda parte. Moralizada, pelo tento obtido, surge uma jogada idêntica à primeira e com o mesmo protagonista a desfeitar de novo o Guarda Redes da CP Ferro, para o empate tão merecido no marcador.
Jogando com confiança, e com a CP Ferro a recuar cada vez mais as suas linhas surge o golo da praxe de “Special”, fruto de uma combinação soberba com Simão Henriques. A cambalhota no marcador estava feita 3-2, e aqui a CP Ferro teve de correr atrás do prejuízo, invertendo portanto os papéis. Ao cair do pano, e num canto aparentemente inofensivo surge nova “bomba” de Norberto Mateus colocando o score num justo 4-2, e coroando sua exibição com um impressionante hattrick.
Final de jogo, só a vitória interessava sendo portanto um objetivo conseguido. A exibição de Norberto Mateus merecia capa de jornal, talvez um “Norberto Mateus resolve à BOMBA” fosse o mais adequado, ficou demonstrado o porquê deste jogador ser o capitão escolhido por parte dos jogadores e equipa técnica, uma voz de comando em campo (por vezes exagerada) e uma grande autoconfiança (lance do 4º golo ilustra na perfeição).
Nota ainda para mais uma grande casa, sinal de que o futsal se torna uma modalidade com cada vez mais fãs. Os RB fizeram mais uma exibição sublime, serão sem sombra de dúvida nosso sexto jogador e tiveram sua quota-parte de mérito na forte reação da equipa na segunda parte, o muito obrigado da equipa fica expresso desde já aqui.
Próximo jogo será com o Carvalhal Formoso, um jogo que será de extrema importância pois poderemos desde já carimbar nosso passaporte para os playoff. Um teste duro se espera pois o Carvalhal jogará tudo neste jogo, só a vitória lhes interessa. Por isso apelo desde já um alerta madrugador dos jogadores, para que não sejamos surpreendidos pela sua entrada feroz. Apela-se à RAÇA e ao QUERER, para que possamos VENCER, VENCER,VENCER…  

segunda-feira, 5 de março de 2012

NJ Proença-à-Nova - 3 CB em Oleiros- 8

Ultimo jogo do grupo da Taça de Honra Carlos Ranito Xistra, era o tudo ou nada para a equipa Casa do Benfica em Oleiros.
Início de jogo algo nervoso por parte dos comandados de José Antão, com alguns calafrios a nível defensivo. Contudo num lance de alguma felicidade surge a finalização de Simão Henriques num remate fora da área, sacudindo a pressão que já se vinha a instalar no seio da equipa.
Desinibidos com o golo madrugador, não tardou a surgir uma jogada de bonito envolvimento finalizada de sobremaneira por Marcelo Mateus. 0-2 no marcador e jogava-se bom futsal, contudo num lance de desconcentração defensiva a Casa do Benfica em Oleiros permite a redução no score para um 1-2 que já se afigurava justo para o passado em campo.
Aqui a equipa do Proença acreditou e foi quebrando o ímpeto da equipa forasteira, que ia descendo as linhas. Contudo no último lance da primeira parte, uma transição ofensiva por parte da equipa da Casa do Benfica em Oleiros, permite uma finalização de Rodrigo Facucho para alegria dos muitos adeptos que nos apoiaram nesta deslocação.
Esperava-se com este golo, que o Proença quebra-se na segunda parte entregando o jogo à equipa forasteira. Convencidos deste facto, a equipa da Casa do Benfica em Oleiros entrou apática, e permitiu restabelecer de novo a igualdade a três bolas. Este empate permitiu a equipa forasteira acordar de novo para o jogo, e Simão Henriques consegue repor de novo  a vantagem pela margem mínima.
Noutro bom apontamento técnico Duarte Graça dilata o marcador para um 5-3 um score bem mais apetecível. As sucessivas faltas parte a parte permitiram ambas as equipas chegarem à quinta falta rapidamente e quem aproveitou da melhor maneira este factor foi a Casa do Benfica em Oleiros, que nos três livres de 10 metros que teve ao seu dispor teve 100 % de eficácia. Mérito de Norberto Mateus, seu pontapé forte dificulta e de que maneira a acção do Guarda-Redes, terminando assim o jogo num 8-3 que ilustra o domínio da equipa forasteira ao longo do jogo.
Se o ano passado nos ficámos pelo “quase” em todas as competições, podemos desta vez afirmar que num dos objectivos fomos bem sucedidos. O mérito terá de ser repartido, por uma direcção persistente e organizada, pelo rigor da equipa técnica e pela qualidade indiscutível do plantel, apresentando um leque de soluções, todas elas válidas quando querem.
O apoio da massa adepta também não pode ser esquecido afirmaram presente  num momento crucial da época catapultando a equipa para uma das exibições mais brilhantes efectuadas. Dedicar o triunfo e a passagem à final four não só a todos os simpatizantes, mas em especial ao director Duarte Mateus, que nestes dias será submetido a uma cirurgia. Esperemos contar com a sua energia positiva muito em breve, e sua rápida recuperação.
Por último lembrar a equipa de apontar baterias ao campeonato, a começar já na recepção à CP Ferro no próximo sábado. Com esta atitude marcaremos presença no tão desejado playoff.

ADR Retaxo- 6 CB em Oleiros-4

Jogo a contar para a 11ª jornada do campeonato distrital de futsal de Castelo Branco. Deslocação a um campo complicado para defrontar uma equipa que considero ser a mais forte a par da UD Cariense.
Se o jogo anterior ficou marcado por uma exibição constrangedora em todos os sentidos, este fica marcado por uma entrada guerreira da nossa equipa em jogo. Num livre directo marcado de forma irrepreensível por Marcelo Mateus a Casa do Benfica em Oleiros inaugura o marcador para grande surpresa do adversário.
Numa resposta quase imediata, a ADR Retaxo repõe a igualdade numa jogada de bom envolvimento ofensivo. Esperar-se-ia um esfriar do entusiasmo da equipa forasteira contudo, a resposta foi quase imediata e Simão Henriques afirma presente numa finalização calculista. Após este golo surge o golo da partida, arrancada sublime de Ricardo Nunes (fazendo lembrar o jogador de “coração” da época transacta) que deixa para trás metade da equipa em velocidade e remata cruzado ao ângulo superior direito.
1-3, a equipa forasteira tenta congelar o resultado e acalmar o jogo. Contudo a ADR Retaxo mantém o ímpeto e após sucessivos erros defensivos esta consegue voltar o jogo a seu favor ainda antes do intervalo para um 3-4.
O final da primeira parte resume um jogo com muita qualidade, praticado a um ritmo frenético. Talvez a equipa da Casa do Benfica em Oleiros merecesse a igualdade ao intervalo, não pelo domínio exercido mas pelas oportunidades criadas parte a parte.
O início da segunda parte, arruma quase a questão do vencedor do jogo pois o golo madrugador da ADR Retaxo põe o score num 5-3. A Casa do Benfica em Oleiros subiu linhas e num lance de infelicidade do Guarda-Redes acaba por sofrer o 6-3.
O jogo não iria terminar sem a cobrança de um livre de 10 metros efectuada de forma brilhante pelo capitão Norberto Mateus. 6-4 um resultado que se aceita, apesar de achar a vantagem mínima mais adequada ao que se passou dentro de campo e face ao equilíbrio mostrado em algumas partes do jogo.
Não há vitórias morais esta época e uma derrota é sempre uma derrota. Mas sejamos realistas, esta equipa da ADR Retaxo apresenta uma dinâmica diferente da apresentada por qualquer uma deste campeonato distrital de futsal. As constantes trocas posicionais acabaram por baralhar o esquema montado pelo Mister José Antão, contudo a atitude revelada pelos jogadores merece ser enaltecida, deram tudo o que tinham e a mais não são obrigados. Se esta se mantiver, auguro um bom futuro a esta equipa.

CB em Oleiros-2 CB em Belmonte-2

Segundo jogo da segunda volta do campeonato distrital de futsal fica marcado pelo empate consentido pela Casa do Benfica em Oleiros.
Entrada apática da equipa da casa, que pura e simplesmente não existiu na primeira parte. Na única situação de perigo criada pela equipa forasteira, esta inaugura o marcador mantendo-se este até ao intervalo.
O empate seria o mais justo ao intervalo, mas face à atitude demonstrada pela equipa da Casa do Benfica em Oleiros pode-se falar num castigo face a uma equipa que muito mais tem para dar e que demonstrou uma falta de vontade constrangedora.
Segunda parte, e era tempo de subir linhas e arriscar, uma melhoria da atitude da equipa da casa explica o empate marcado por David Mateus. A Casa do Benfica de Belmonte era encostada às cordas mas um Guarda-redes inspirado ia impedindo a vantagem para a equipa caseira, num dos poucos lances de transição a equipa forasteira coloca-se de novo em vantagem. O jogo não iria terminar sem o empate chegar alcançado por David Mateus que bisou na partida.
Um empate justo visto que a equipa da Casa do Benfica em Oleiros deu uma parte de avanço à equipa forasteira. Falta de garra, falta de querer e ambição explicam este resultado. A crónica desta partida peca por tardia pois era necessário um puxão de orelhas aos jogadores, que não foram dignos de envergar um emblema que representa um concelho neste campeonato distrital de futsal.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

CB em Oleiros- 4 CP Ferro- 4

Jogo a contar para a segunda ronda da taça, resulta num empate que condiciona a presença da nossa equipa na fase final da taça de honra Carlos Ranito Xistra.
Entrada a matar da equipa da casa, mandando no jogo, desenvolvendo jogadas estudadas, mostrando entrosamento e trabalho de casa em dia. Sucessivas eram as chances para marcar, e por infelicidade ou por mérito do guarda-redes o golo inaugural ia sendo adiado, até que numa recuperação de bola de João Santos assiste na perfeição Norberto Mateus para o tento inicial. Um zero era escasso, a equipa caseira manteve a intensidade e sem surpresa dilatou o marcador, num livre bem trabalhado finalizado com um bom remate de Marcelo Mateus.
Aqui sucedeu-se talvez mais um episódio de excesso de confiança, a equipa relaxou permitindo a redução do marcador para 2-1 quando poucas ou nenhumas chances pertenciam à equipa forasteira. Previa-se um abanão na confiança da equipa da Casa do Benfica em Oleiros, mas João Santos num lance oportuno consegue repor o marcador numa diferença de dois golos. 3-1 boa exibição, caudal ofensivo enorme mas pouca inteligência na manobra defensiva permite à CP Ferro ir para o intervalo com um 3-2 no marcador.
Primeira parte onde o “score” do jogo parece algo escasso para o volume de oportunidade evidenciado parte a parte. Bom aproveitamento da CP Ferro nas chances criadas e novamente um esbanjamento de oportunidades flagrantes da Casa do Benfica em Oleiros.
O início da segunda parte, marca por si só uma viragem na tendência de jogo. Se a atacar a equipa caseira mostra um grande volume de situações de golo, defensivamente desequilibra-se e dá muito espaço para o contra-golpe. Sem surpresa, e pelo facto referido anteriormente, a CP Ferro consegue igualar a partida a 3 bolas. Talvez tomada pelo desânimo de uma vitória tranquila se transformar em empate, a equipa caseira é castigada com uma grande penalidade (algo duvidosa) que é defendida de forma exemplar por Marco Mateus.
Poderíamos pensar que este seria o mote para a vitória, mas a adicionar o desacerto na finalização vem um lance caricato. Bola aérea no meio campo, onde se embrulham Francisco Mateus e Marcelo Mateus, permite uma situação 3 para 1 que é aproveitada de forma fria pela CP Ferro dando a cambalhota no marcador para um 3-4.Até ao final, tempo para a igualdade restabelecida por “Special” num bom remate cruzado na ala direita.
Empate no final da partida um pouco injusto dá direito a duas justificações. A irregular exibição de Marco Mateus, foi do mau (um dos golos mal batido) ao genial (defesa soberba na grande penalidade) ou a regular má finalização que tem vindo a prejudicar a equipa, ficando esta a jogar sobre brasas (inclusivé o próprio guarda redes). De positivo a partida teve a boa construção ofensiva e o esforço físico inglório da equipa, contudo não nos iludamos, se queremos ir ao playoff e ter uma palavra a dizer, teremos de acabar com estas vitórias morais e amealhar os 3 pontos finais que traduzem a vitória no jogo. 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

NJ Proença à Nova-3 CB em Oleiros-3

Segundo derbi do pinhal com muitos golos termina com divisão de pontos.
Uma primeira parte de grande nível por parte da equipa visitante, que logo numa primeira fase inaugurou o marcador num golo de belo efeito. Remate cruzado da direita de Norberto Mateus, permite à boca da baliza um desvio de Marcelo Mateus que num toque de calcanhar altera a trajectória da bola desfeitando o Guarda-Redes da equipa da casa.
Aqui surge o momento chave do jogo, a alta intensidade da equipa visitante só era travada em falta e não tardaram a ser atingidas as cinco faltas. Surgem então três ocasiões soberanas para alargar o marcador (dois livres de 10 metros e um livre mais próximo sem qualquer barreira). Todas elas foram falhadas, não só por demérito na finalização mas sobretudo por intervenções de grande nível do Guarda Redes que ia segurando para a equipa da casa a desvantagem mínima.
Nos livres surgiu uma grande contrariedade, Norberto Mateus lesionou-se e teve de sair não dando mais o seu contributo decisivo para o jogo que até então se revelava fácil e controlado.
Como quem não marca, sofre, a equipa de Proença consegue chegar ao empate ao cair do pano, numa jogada de insistência.
Primeira Parte marcada como em jogos anteriores, por um caudal ofensivo enorme mas com uma finalização de fraca qualidade e uma exibição de mão cheia do Guarda Redes de Proença.
Começo da segunda parte, com um jogo mais encaixado e mais táctico. Surge então um lance de puro génio de João Santos , que após um domínio de bola mal conseguido remata na passada fazendo a bola entrar no ângulo inferior esquerdo, impondo um 1-2 que se afigurava já de si, escasso.
Nem só de lances bonitos é feito o futsal, o segundo golo do Proença comprova que também existe a sorte como factor desequilibrador. Um remate sem aparente perigo, tabela em Marcelo Mateus e trai por completo o guarda redes da Casa do Benfica em Oleiros.
O jogo estava intenso mas demasiado atabalhoado e sem ideias. E aqui surge o cérebro de David João que descobre "Special" a surgir disparado da direita fuzilando este o guarda redes de Proença e impondo o 2-3 quando faltava pouco tempo para o fim.
A cinco minutos do fim o Mister José Antão pede desconto de tempo. Este marca a viragem da corrente no jogo. O NJ Proença à Nova acreditou e sufocou por completo a CB em Oleiros e sem grande surpresa chegou ao 3-3, podendo posteriormente ganhar os respectivos 3 pontos não fosse o Guarda Redes da Casa do Benfica em Oleiros responder na mesma moeda.
Final do jogo com o resultado justo, apesar de na primeira parte o jogo tender para um dominio da equipa visitante que poderia inclusivé matar o jogo, há que dar os parabéns á equipa do Proença que sempre atrás do prejuízo conseguiu igualar a partida por três vezes. A arbitragem foi como deve ser: invísivel e sem interferência.
Felicitar também os adeptos da CB em Oleiros que mais uma vez afirmaram presente numa pequena mas bonita moldura humana.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

UD Cariense- 3 CB em Oleiros- 2

Encontrava-se o primeiro e o quarto classificado do distrital de futsal de Castelo Branco, adivinhava-se um bonito espectaculo tal como em embates anteriores.

Uma primeira parte algo morna com oportunidades repartidas, mas com um maior caudal ofensivo da equipa visitante. Numa transição rápida da equipa da casa esta mete-se em vantagem, jogada conduzida pelo lado direito passe para o meio e num bonito remate o jogador do Caria faz balançar as redes pela primeira vez. Com este resultado encerrou a primeira parte 1-0, escasso para as oportunidades criadas quer de um lado quer do outro.

Segunda parte iniciada do mesmo modo da primeira, com a equipa visitante no seu bloco baixo e saindo em transições rápidas, criando as primeiras ocasíões como na primeira parte. A sorte, o desacerto na finalização e uma exibição de mão cheia do Guarda Redes da UD Cariense ia mantendo a vantagem tangencial. A equipa da casa consegue dilatar o marcador, num livre à entrada da área, fazendo passar a bola pelo meio da barreira. Tudo corria mal à equipa da Casa do Benfica em Oleiros que novamente numa peripécia, deixa a bola a pingar na área e surge o 3-0.

A injustiça marcava este resultado, e já quando faltavam 10 minutos para o final consegue-se por alguma justiça no marcador com Simão Henriques e João Santos a facturarem para a equipa visitante.

Resultado injusto tanto pelas oportunidades criadas como pelo caudal ofensivo demonstrado, mas com isto não se ganham jogos e novamente a equipa da Casa do benfica em Oleiros se revela perdulária e a velha máxima ganhou forma "quem não marca sofre".

Apesar do desacerto na finalização ser a principal razão para a derrota, surgiu também uma dupla de arbitragem que primou pela incompetência e com ausência de critério disciplinar. Já dizia o ex-seleccionador Luiz Felipe Scolari num espaço publicitário "Pimbolim é matraquilho". O jogo de Caria foi um jogo de Pimbolim, tal a forma como os senhores do apito inclinaram o campo, culminando em dois penaltis por assinalar, uma expulsão para um jogador do Caria (dupla agressão e um penalti com uma entrada de carrinho), um amarelo por um jogador não ter a camisola para dentro e para finalizar a expulsão de um dirigente e de um jogador com vermelho directo.

Se houve observador no campo de Caria gostaria muito de ler seu relatório comprovando a veracidade do que aqui escrevo. Será a última vez que falarei de arbitragens, pois nosso objectivo é o playoff, contra tudo e contra todos, lutaremos até ao fim.

CB em Oleiros- 4 Carvalhal Formoso- 3

Era um jogo importante tanto para o carvalhal como para a equipa da casa do Benfica em Oleiros pois uma vitoria daria um tónico importante na luta pelos playoff.

Uma primeira parte bem disputada parte a parte, com o primeiro tento a surgir num remate pleno de oportunidade concretizado por “Special” pondo a equipa da Casa em vantagem. A equipa visitante nunca voltou a cara a luta e em dois lances algo confusos, com a bola a pingar perto da baliza da equipa caseira, surgem duas bombas em “bico” dando a cambalhota no marcador para um 1-2 algo injusto. Ao cair do pano surge Marcelo Mateus a desferir um remate violento, repondo a igualdade no marcador que se afigurava justa ao intervalo.

Primeira parte bem disputada com futsal de grande nível comprovado nos 4 golos apontados. A segunda parte inicia-se com o golo de Simão Henriques que dá nova remontada no marcador para a equipa da Casa 3-2. A equipa da Casa do Benfica em Oleiros já mostrou que em vantagem tangencial tem tendência a perder a concentração e surgem alguns lances de algum perigo. Esta situação veio-se a verificar, numa falha de comunicação entre o Guarda Redes e um dos jogadores, surge um jogador do Carvalhal a repor a igualdade sem que nada o justificasse. Contudo nem só de apatia é feita esta equipa, possui um espírito de luta enorme e sem surpresa numa jogada espantosa surge Norberto Mateus a encostar para a tão desejada vitória.

Vitória justa, mas a equipa da CB em Oleiros continua a revelar debilidades a nível da concretização, o que justifica este triunfo sofrido.

domingo, 18 de dezembro de 2011

CP Ferro - 5 CB em Oleiros- 3

Mais uma derrota a contar para a quarta ronda do campeonato. Enfim falta de eficácia ofensiva, passividade a defender, uma exibição de mão cheia do Guarda Redes do Ferro e a influência do factor sorte explicam o resultado.

Primeira parte com um ascendente da equipa visitante, que assumiu as despesas do jogo enquanto a CP Ferro ia saindo tentando sair em transições rápidas, numa destas inaugurou o marcador a equipa da casa. Bola perdida na linha de fundo recuperada pelo jogador do Ferro que metendo esta no meio permite ao seu companheiro inaugurar o marcador num bom remate rasteiro.

1-0, sem justificar, praticamente na primeira ocasião, o 2-0 teve a mesma tónica transição concluída com êxito. Resultado injusto, que não se justificava quer pelo enorme caudal ofensivo da equipa visitante quer pelas escassas oportunidades criadas pelo conjunto caseiro. Não fechariamos a primeira parte sem Norberto Mateus resolver "à bomba" colocar um pouco de justiça no marcador com o respectivo 2-1.

Primeira parte dominadora da equipa da Casa do Benfica em Oleiros, que foi traída pela ineficácia ofensiva e a rapidez de transição do Ferro.

Começo de segunda parte auspicioso, com a primeira oportunidade a surgir para os visitantes, contudo tomando por norma o provérbio "quem não marca sofre" a CP Ferro consegue fazer o 3-1. Subindo linhas e com nervosismo à mistura (a bola não queria entrar) sucedeu-se o respectivo 4-1 e 5-1 pondo talvez um ponto final à questão do vencedor. Sem nada a perder e com 15 minutos para terminar a Casa do Benfica em Oleiros consegue ainda reduzir por intermédio de "Special" e novamente pelo capitão Norberto Mateus.

Permitam-se contudo tecer alguns apontamentos que resumem o jogo e seus acontecimentos:

1- A Casa do Benfica em Oleiros não teve a sorte do seu lado (5 Bolas no Ferro da CP Ferro), mas esta sorte também se procura e maior assertividade na finalização bem como maior segurança defensiva (quer dos jogadores recuados como do próprio Guarda Redes) aguardam-se como medidas prementes necessárias. Por último dizer que houve raça, houve querer faltando só mesmo o vencer;

2- Esperava-se um pouco mais desta equipa da CP Ferro. Quatro jogadores atrás do meio campo (campo pequeno dificulta a tarefa dos adversários para penetrar). Enfim "um salve-se quem puder" cada vez que a CB em Oleiros imprimia um pouco de velocidade. Fez jus à equipa humilde que apregoa ser, e levou de vencida esta partida. A mim resta-me dar os parabéns porque cada um joga com as armas que tem.

3- Novamente a situação de uma só bola no pavilhão, este tipo de "truques" de modo o quebrar o ímpeto da nossa equipa torna-se chato. Mas, enfim, temos de conviver com este tipo de situações tristes.

Por último afirmar que foi um bom jogo de futsal que contribui para a divulgação da modalidade quer pelo futebol atacante exibido pelos visitantes, quer pelo esquema defensivo apresentado mostrado pela equipa da casa. A terceira equipa teve mais uma exibição irrepreensível o que acho digno de realce.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

ADR Retaxo- 7 CB em Oleiros-4

Grande jogo de futsal evidenciando a enorme qualidade que tem o distrital de Castelo Branco. 11 golos num jogo justifica o crescente interesse na modalidade. Jogo a contar para a 1ª jornada da Taça Carlos Ranito Xistra que terminou da mesma forma que o anterior, vitória a sorrir à ADR Retaxo.

Uma primeira parte de emoções com oportunidades parte a parte, mas novamente, a eficácia ofensiva da equipa do Retaxo deixa mossa, e sem surpresa adiantou-se no marcador com um remate colocado em "bico". 1-0, a equipa visitante tentou reagir, falhando sempre ou no último passe ou na concretização e por isto o Retaxo dilatou o marcador por duas vezes fazendo o score de 3-0.

Ao cair do pano, um lance caricato permitiu que a Casa do Benfica em Oleiros reduzisse para 3-1 por intermédio de Ricardo Nunes, este contou com a colaboração do Guarda-redes da equipa do Retaxo que deu um valente "frango".

Fim da primeira parte, mesma tónica do jogo do campeonato, eficácia ofensiva da ADRR penaliza uma perdulária equipa da CB em Oleiros, mostrando o porquê de ser uma das candidatas ao título de campeã deste distrital.

O ínicio da segunda parte, fica marcado por uma tentativa de reacção da equipa visitante que foi abafado com um golo madrugador fazendo o 4-1. Quando se esperava que a ADRR partiria para a goleada, surge a jogada do encontro, remate de Francisco Mateus da esquerda e surge Simão Henriques ao segundo poste a fuzilar o Guarda Redes da casa. Golo resultante de uma jogada que caracteriza o futsal, velocidade na transição e homem ao segundo poste, 4-2.

O jogo animou durante uns segundos, pois logo na bola de saída, a equipa o Retaxo restabelece a diferença de 3 golos, desconcentração e ingenuidade da equipa da CB em Oleiros que permite um golo inconcebível.5-2, a equipa da ADR Retaxo presionava tentando dilatar o marcador e a equipa vistante ia respondendo como podia. Foi então que num remate cruzado da direita de Simão Henriques para uma boa defesa do Guarda Redes, surge Duarte Graça a fuzilar num remate de ressaca. 5-3, jogo alucinante no pavilhão do Retaxo que consegue numa boa jogada chegar ao 6-3.

A pressão da equipa do Retaxo resultou numa chegada madrugadora à quinta falta, assim numa falta posterior a equipa da CB em Oleiros teve uma oportunidade de reduzir num livre de 10 metros, cobrado de forma exemplar pelo capitão Norberto Mateus. 6-4 pouco tempo de jogo, estando este resolvido, até que o árbitro resolve inventar um penalti a favor do Retaxo permitindo o 7-4 com que o jogo terminou.

Três boas equipas, com a de arbitragem a ficar manchada com o penalti assinalado (apesar da pouca influência no resultado final). Enfim, resultado final justo (vitória do Retaxo) mas, na minha óptica, justificou somente a vitória tangencial pela boa réplica da equipa visitante.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

CB em Oleiros- 2 ADR Retaxo- 4

Segundo jogo caseiro com a derrota a surgir. Resultado justo, maior eficácia da equipa do Retaxo contra uma relativa solidez da equipa adversária.

Primeira parte jogada a um ritmo lento. Somente à passagem do minuto 20 a ADR Retaxo adianta-se no marcador num lance de sucessivos ressaltos. Ao cair do pano, a equipa visitante dilata o marcador, cruzamento da direita desviado pelo guarda redes da Casa e surge de rompante o jogador adversário a rematar para a baliza deserta.

Resultado encontrava-se num 0-2 ao intervalo, premiava a eficácia atacante da equipa adversária mas penalizava a equipa da Casa que também teve algumas boas chances.

Segunda parte numa mesma tónica, os visitantes chegam ao 0-3 com um excelente movimento do seu pivot. Contudo a equipa da Casa nunca baixou os braços e numa tabelinha entre Simão Henriques e "Special",este último finaliza com êxito. 1-3 uma luz ao fundo do túnel, que acabou por se apagar quando num canto estudado a equipa visitante chega ao 1-4. O 2-4 foi já numa fase em que o jogo pouco ou nada podia dar, salientando contudo o oportunismo de Simão Henriques, que rapídissimo ataca a bola fazendo-a passar por baixo do pé do Guarda-Redes.

Jogo bem jogado, bastante táctico e onde os lances de "carambola" tiveram alguma influência. Sorte? Talvez, mas diga-se que também foi procurada. Por último salientar a grande afluência de público, e a presença dos enormes RedBrugos que com seu apoio efusivo passaram uma grande energia positiva para dentro de campo.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

CB Belmonte-1 CB em Oleiros-3

Sumariamente poderei afirmar que foi um resultado melhor que a exibição pois o nível de futsal produzido foi medíocre de parte a parte, contudo não poderemos questionar a vitória da melhor equipa em campo.

Campo de má memória para os visitantes, já que perderam com esta equipa o bilhete para os playoffs na época transata. esperar-se-ia um jogo com algumas cautelas. Enfim um jogo muito táctico, sendo culpa da equipa da casa, que jogando num bloco baixo ia repelindo toda e qualquer tentativa de perigo da equipa visitante. Felizmente, num lance caricato a equipa da Casa do Benfica em Oleiros pôs-se em vantagem, abrindo as hostilidades à passagem do minuto 27, um auto-golo que resulta de uma bola a pingar na área após remate de Norberto Mateus.

O mais difícil estava feito, pois a equipa da Casa do Benfica de Belmonte teria de abrir indo em busca do prejuízo. Sem surpresas surge o 0-2 num remate colocado de "Special" ao canto inferior esquerdo. Seguidamente o árbitro deu por terminada um 1ª parte com dois golos mas sem grande espectáculo.

Um início da segunda parte desastroso para a equipa forasteira, permitindo o 2-1 numa sobreposição por apatia da defensiva e do seu guarda-redes. Aqui o jogo tornou-se mais vivo, e a Casa do Benfica de Belmonte ainda acreditou na igualdade, mas num cruzamento de "Special" surge Francisco Mateus a cabecear para uma defesa incrível do Guarda-Redes de Belmonte para o poste, e na resposta Duarte Graça coloca o marcador no score final de 1-3.

Um jogo sem grande história, os 3 pontos simbolizam uma maior maturidade da equipa da Casa do Benfica de Oleiros que apesar de não deslumbrar, joga como equipa resultista e colocando de parte a nota artística que na época transacta tantos dissabores causou. O próximo jogo será em casa contra uma equipa candidata ao título de campeã distrital de Castelo Branco, ADR Retaxo, apelo a todos os sócios e simpatizantes (da equipa e da modalidade) para vossa comparência. Vosso apoio é fundamental.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

CB em Oleiros- 3 NJ Proença-a-Nova- 1

Arranque da nova época em terreno caseiro, brindando nossos adeptos e simpatizantes com uma vitória. O resultado mostra que foi um jogo bastante disputado, onde as escassas oportunidades foram aproveitadas pelos púpilos de José Antão.

Primeira parte emotiva e irregular, a equipa da Casa com uma entrada bastante abaixo do expectável, poucos passes acertados, pouca posse de bola e uma equipa bastante lenta de processos. Enfim, o nervosismo caseiro parecia ter transitado da época 2010/11 para esta. Sendo o Proença a equipa estreante no futsal distrital pouco se exigia, e num dos poucos lances perigo acabou por abrir as hostilidades. Transição rápida gerando uma situação de 2 para 1 finalizada com sucesso.

Previa-se desde já um jogo díficil, até que à passagem do minuto 25 a equipa da Casa empata o jogo, Luis Naves, conhecido no mundo do futsal por "Special", desfere um remate cruzado de pé esquerdo não dando qualquer hipótese ao guardião forasteiro. O jogo ficou mais animado, e a equipa caseira subia os niveis de confiança, jogando mais solta e com maior assertividade no passe. Num lance aparentemente inofensivo, Norberto Mateus consegue soltar-se da marcação do fixo adversário desferindo um remate potente da ala direita embatendo no poste do lado contrário e só parando nas redes da baliza adversária. Estava consumada a reviravolta, recolhendo as equipas ao balneário com o resultado em 2-1.

Primeira parte algo lenta, valendo somente pelos últimos 10 minutos da equipa da Casa do Benfica em Oleiros onde mostrou ser uma equipa mais rápida e cuja qualidade técnica dos jogadores fez a diferença.

Na segunda metade, a equipa caseira mostrou já alguma da tarimba adquirida na época transacta, conservando a posse de bola fazendo os adversários desgastarem-se na sua procura. O lance do terceiro golo mostra uma transição rápida em todo o seu esplendor, bola reposta pelo guarda-redes em Norberto Mateus, que descobre "Special" na frente, surgindo este de rompante a finalizar em velocidade passando a bola por baixo do corpo do guarda-redes adversário.
Segunda parte perfeita a nível táctico mostrando, contrariamente à época passada, maior posse de bola em detrimento de corridas desenfreadas que muitas geravam golos adversários em transições rápidas. Permitam-me considerar por último dois pontos de extrema relevância à análise sumária da partida:

1- Afluência em grande número de adeptos e simpatizantes da associação da Casa do Benfica em Oleiros. Para todo o público presente foi tentado (penso que com êxito) , produzir um bom espectáculo e brindar-vos com a vitória que merecem. Contamos com a vossa presença em futuros compromissos, bem como dos RedBrugos que por motivos de incompatibilidade de calendário não puderam estar presentes.

2- Não sou grande adepto de destacar individualidades, mas neste caso o jogador em causa acaba por merecer. O jogador "Special" mostrava ser uma aposta furada para os mais cépticos, contudo demonstrou ser uma aposta ganha por parte da direcção. Resta encorajá-lo, não só a ele mas a toda a equipa (jogadores, técnicos, directores etc.), para continuarem a desenvolver o bom trabalho que sem dúvida manterá a equipa neste trilho de vitórias.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Primeira Ronda do Playoff:

Dois duelos que pouco devem ter tido em comum:

CP Ferro x Sporting da Covilhã

UD Cariense x Alcaria

No primeiro jogo o favoritismo estava atribuído à partida. O Covilhã pelos resultados obtidos de 13-4 e de 9-3, acaba por confirmar o estatuto de grande candidato à subida. Duas goleadas que vieram confirmar a falta de argumentos a CP Ferro. Importa referir que ninguém impôs qualquer desaire ao Sporting da Covilhã, resta saber se isto pode conduzir a um excesso de confiança na recta final ou a um assumir da competência até agora demonstrada.

No segundo jogo admito, era um jogo que esperava com alguma ansiedade saber o resultado. Não se tratou de apenas de uma partida de futsal, tratou-se de um confronto de estilos. A UD Cariense apresenta um estilo de jogo rendilhado com constante posse de bola, um poder ofensivo extremo e jogadores que em lances geniais decidem jogos. O Alcaria faz do cinismo a sua melhor arma e a finalização fria das jogadas fazem desta equipa das melhores do distrital.
Restava saber quem iria prevalecer, o Alcaria ganhou num score de 2-1 fora e 2-0 em casa. Pelo que li no blog da UD Cariense, não me surpreendeu e corrijam-me se estiver enganado. A UD Cariense no primeiro encontro assumiu as despesas do jogo, contudo o Alcaria jogando com o seu bloco baixo e apostando em transições rápidas mortíferas resolveu o jogo. Na segunda mão a tónica manteve-se esbarrando as intenções do Caria num bloco coeso do Alcaria, que aproveitou para ripostar sempre da mesma forma.
Assumo sem qualquer tipo de problema, que o Caria tem um estilo de jogo do qual gosto pois faz do estilo ofensivo e possessivo a sua característica. Contudo esbarrou numa equipa com tarimba.O Alcaria que fez da sua solidez defensiva a grande arma, apostando nas transições rápidas que pelos confrontos que vi contra a CB Oleiros resultam quase sempre em golo.

Resumindo uma final Sporting da Covilhã x Alcaria no horizonte, que para mim será a final mais adequada e sem dúvida a mais emotiva. Explicarei já desde seguida:

1- O Alcaria foi o segundo classificado da fase regular e apresenta por esse motivo uma regularidade exibicional mais próxima do Sporting da Covilhã.

2- O facto de o Alcaria raramente jogar com o bloco subido, é logo uma vantagem para estes. Dúvido seriamente que neste distrital haja equipa à altura para rivalizar taco a taco com o Sporting da Covilhã. Para além disso as rápidas transições e o elevado índice de aproveitamento das oportunidades fazem do Alcaria uma equipa a ter em conta.

3- Novamente a solidez defensiva. O Caria aposta quase sempre num estilo de jogo ofensivo e sufocante descurando muitas vezes da parte defensiva, que compromete quase sempre contra as equipas denominadas "grandes". Ora contra o Sporting da Covilhã sendo a equipa que é, teremos de ter um bloco defensivo coeso e apostar em transições. O estilo de jogo do Alcaria encaixa-se perfeitamente na final.

Taça de Honra Carlos Ranito Xistra

Não poderia deixar passar em claro a vitória do Sporting da Covilhã nesta prova. Apesar da nossa eliminação em fase tão preliminar, o Sporting a Covilhã pelo poderio apresentado, pelo campeonato regular e também pela campanha na Taça que realizou acaba por ser um justo vencedor, a eles os nossos votos de parabéns.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

CB Belmonte-6 CB em Oleiros-4

Esta crónica não saiu mais cedo por motivos que me parecem óbvios, a denominada "azia" tão comum no mundo do futebol, faz-nos querer alhear de tudo o que esteja relacionado com o tema. Contudo por respeito a duas grandes instituições como são a CB de Belmonte e a CB Oleiros não seria de bom tom este jogo cair no esquecimento. Também convém referir que o pedido de vários "anónimos" foi relevante para esta decisão. Pelos vistos a minha escrita eloquente e a minha análise imparcial é importante para várias pessoas.

A luta pelo quarto lugar foi feroz e o lugar acabou por pertencer à CP Ferro. Pode-se considerar a atribuição correcta, pois a CB em Oleiros teve uma irregularidade exibicional tremenda, variando do genial ao péssimo. Sobre o terceiro concorrente, Carvalhal Formoso, não poderei tecer qualquer juízo de valor, pois apesar de ser uma equipa forte, não tive a par do seu desempenho em todos os jogos.

Passemos então ao jogo propriamente dito. Muitas vezes elogiei o espírito guerreiro da equipa da CB em Oleiros contudo, hoje, terei de tecer algumas críticas constructivas. A equipa neste jogo entrou prepotente e com um excesso de confiança irreconhecível, que conduziu a uma exibição constrangedora para quem viu o jogo. Sabiamos que nos tinhamos de alhear da situação classificativa da CB de Belmonte bem como concentrar nossos esforços na obtenção dos três pontos, e não foi isso que se verificou.

A CB de Belmonte mostrou que pratica um bom futebol e que tem jogadores de qualidade inquestionável, e a CB em Oleiros entrou com o espírito de balneário e sem surpresa foi para o intervalo já a perder por 3-1 , com o golo a ser marcado por Simão Henriques.

Após o intervalo a tónica do jogo manteve-se e sem surpresa, o jogo terminou com um justo 6-4 cujos golos na segunda parte foram marcados por Norberto Mateus, João Santos e Rodrigo Facucho.

Não quero questionar a valência das 3 equipas candidatas à ultima vaga do playoff e sempre defendi neste blog que a luta se manteria a 3 até ao final do campeonato. Acabou por sorrir este lugar à CP Ferro. Assim espero que este playoff seja uma linda festa de futsal, e apesar de não ser participante activo deste evento, como adepto e apreciador da modalidade espero que se concretize meu desejo.

Por último gostaria de tocar nalguns pontos que me parecem relevantes:

1- Todos nós estamos de parabéns. Não construímos só uma equipa, mas sim um grupo coeso e uniforme no qual a amizade é bem patente. Não quereria de todo deixar de notar, que todo este grupo gira em torno de fortes fundações, como a nossa equipa técnica e a direcção dessa instituição de seu nome CB em Oleiros.

2- A nossa ausência dos playoffs tem vários factores mas por último só nos podemos queixar de nós mesmos. Deixando de fora toda e qualquer crítica às arbitragens, a irregularidade exibicional justifica plenamente o sucedido. Contudo tenho uma fé inabalável que com trabalho, tudo será possível, e mantendo um nível mais regular poderemos almejar algo mais no segundo ano de actividade.

3- É com alguma surpresa que verifiquei alguns comentários no post anterior. Sempre a humildade foi característica desta equipa e o título de "campeões" nunca foi usado neste blog. A tipologia de comentários apresentados no post anterior mostra que apesar de não chegarmos a playoff ganhámos o respeito dos outros participantes, pena este se ter manifestado em críticas sem fundamento e meramente destrutivas. Agradeço contudo os comentários, pois "para bom entendedor meia palavra basta".
Para terminar gostaria, de dizer que todos os "campeões" que proferiram comentários difamatórios são livres de continuarem a fazê-lo, podendo optar por manterem-se na sombra de um pequeno "anónimo" ou identificarem-se.

domingo, 20 de março de 2011

CB em Oleiros-2 Sporting da Covilhã-2

13ª jornada do campeonato e mais um resultado histórico, que não foi épico pois o adversário chegou ao tento da igualdade na ponta final.

A equipa da Casa mostra que com o tempo vai automatizando processos e crescendo neste campeonato distrital, que é extremamente duro e de grande competitividade.

O jogo começou em alta-voltagem, o Covilhã a pressionar alto, e a equipa da Casa causando perigo em transições rápidas. Duas abordagens diferentes, com a equipa forasteira (invicta até ao momento) assumindo as despesas do jogo, mas sem grande efeito prático já que poucas foram as oportunidades de golo. Sem nunca baixar os braços, e espreitando sempre a oportunidade, a equipa da Casa adianta-se no marcador numa bela jogada delineada por Norberto Mateus que assiste na perfeição para o golo de João Fiel.

Rude golpe na equipa do Covilhã que contava com um jogo sem problemas e com uma vitória fácil. As sucessivas trocas de bola e posicionamento da equipa da Covilhã não encontravam o efeito desejado, pois esbarravam num bloco coeso e bem organizado da equipa da Casa. Contudo num ressalto de bola, esta fica a pingar na área e com um remate certeiro a equipa da Covilhã restabelece a igualdade no marcador. O resultado foi para o intervalo inalterado.

Pelo passado na primeira parte a palavra justiça adjectiva de sobremaneira o resultado. 1-1 com uma equipa claramente a assumir o jogo mas com oportunidades distríbuidas de forma mais ou menos equitativa.

Segunda parte, e se alguém esperava perda de gás ou um arranque frouxo, enganou-se, o jogo manteve-se electrizante e a um ritmo frenético. A tónica do jogo manteve-se, mas quem chegou ao golo foi a Casa do Benfica em Oleiros, Ricardo Nunes vindo da posição mais recuada (fixo) aparece na linha a assistir Norberto Mateus para um remate colocado e em força. Poucos esperariam um jogo assim, mas o espírito de luta e de sacrifício explicam o resultado fixado em 2-1.

Poder-se-ia considerar a igualdade um resultado mais justo, mas as oportunidades sucessivas ao 2-1 vieram justificar o resultado e só um Guardião da Covilhã em excelente plano não permitiu o marcador funcionar de novo. O bloco da Casa não dava mostras de afrouxar, e o Covilhã começava a ficar nervoso perante a falta de soluções para restabelecer a igualdade. Foi então, que novamente num ressalto de bola fortuito, o Covilhã restabelece a igualdade a dois golos.

Término do jogo com esta igualdade fixada afigurando-se uma surpresa para os aficionados do futsal em geral, mas para quem assistiu ao jogo a igualdade é justificada. Apesar da"estaleca" que demonstram muitos jogadores da Covilhã devidamente alicerçada nos anos de prática da modalidade, esbarraram numa equipa cujo colectivo se apresenta como o ponto mais forte.

Mais uma vez um obrigado a todos os que assistiram e contribuiram para que o jogo fosse um bonito espectáculo. E um especial obrigado à claque dos RedBrugos que mais uma vez nos brindaram com a sua presença e pujança habitual. Não quereria de todo terminar, sem referir a lesão de Duarte Graça que num choque acidental com o colega de equipa Ricardo Nunes, ficou um pouco mal-tratado. Suas performances têm-se revelado decisivas não só em golos como em suor e esforço, por isso faço votos de uma rápida recuperação de modo a termos sua contribuição na ronda final do campeonato contra a Casa do Benfica de Belmonte.