Ultimo jogo do grupo da Taça de Honra Carlos Ranito Xistra, era o tudo ou nada para a equipa Casa do Benfica em Oleiros.
Início de jogo algo nervoso por parte dos comandados de José Antão, com alguns calafrios a nível defensivo. Contudo num lance de alguma felicidade surge a finalização de Simão Henriques num remate fora da área, sacudindo a pressão que já se vinha a instalar no seio da equipa.
Desinibidos com o golo madrugador, não tardou a surgir uma jogada de bonito envolvimento finalizada de sobremaneira por Marcelo Mateus. 0-2 no marcador e jogava-se bom futsal, contudo num lance de desconcentração defensiva a Casa do Benfica em Oleiros permite a redução no score para um 1-2 que já se afigurava justo para o passado em campo.
Aqui a equipa do Proença acreditou e foi quebrando o ímpeto da equipa forasteira, que ia descendo as linhas. Contudo no último lance da primeira parte, uma transição ofensiva por parte da equipa da Casa do Benfica em Oleiros, permite uma finalização de Rodrigo Facucho para alegria dos muitos adeptos que nos apoiaram nesta deslocação.
Esperava-se com este golo, que o Proença quebra-se na segunda parte entregando o jogo à equipa forasteira. Convencidos deste facto, a equipa da Casa do Benfica em Oleiros entrou apática, e permitiu restabelecer de novo a igualdade a três bolas. Este empate permitiu a equipa forasteira acordar de novo para o jogo, e Simão Henriques consegue repor de novo a vantagem pela margem mínima.
Noutro bom apontamento técnico Duarte Graça dilata o marcador para um 5-3 um score bem mais apetecível. As sucessivas faltas parte a parte permitiram ambas as equipas chegarem à quinta falta rapidamente e quem aproveitou da melhor maneira este factor foi a Casa do Benfica em Oleiros, que nos três livres de 10 metros que teve ao seu dispor teve 100 % de eficácia. Mérito de Norberto Mateus, seu pontapé forte dificulta e de que maneira a acção do Guarda-Redes, terminando assim o jogo num 8-3 que ilustra o domínio da equipa forasteira ao longo do jogo.
Se o ano passado nos ficámos pelo “quase” em todas as competições, podemos desta vez afirmar que num dos objectivos fomos bem sucedidos. O mérito terá de ser repartido, por uma direcção persistente e organizada, pelo rigor da equipa técnica e pela qualidade indiscutível do plantel, apresentando um leque de soluções, todas elas válidas quando querem.
O apoio da massa adepta também não pode ser esquecido afirmaram presente num momento crucial da época catapultando a equipa para uma das exibições mais brilhantes efectuadas. Dedicar o triunfo e a passagem à final four não só a todos os simpatizantes, mas em especial ao director Duarte Mateus, que nestes dias será submetido a uma cirurgia. Esperemos contar com a sua energia positiva muito em breve, e sua rápida recuperação.
Por último lembrar a equipa de apontar baterias ao campeonato, a começar já na recepção à CP Ferro no próximo sábado. Com esta atitude marcaremos presença no tão desejado playoff.
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