terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

CB em Oleiros- 4 CP Ferro- 4

Jogo a contar para a segunda ronda da taça, resulta num empate que condiciona a presença da nossa equipa na fase final da taça de honra Carlos Ranito Xistra.
Entrada a matar da equipa da casa, mandando no jogo, desenvolvendo jogadas estudadas, mostrando entrosamento e trabalho de casa em dia. Sucessivas eram as chances para marcar, e por infelicidade ou por mérito do guarda-redes o golo inaugural ia sendo adiado, até que numa recuperação de bola de João Santos assiste na perfeição Norberto Mateus para o tento inicial. Um zero era escasso, a equipa caseira manteve a intensidade e sem surpresa dilatou o marcador, num livre bem trabalhado finalizado com um bom remate de Marcelo Mateus.
Aqui sucedeu-se talvez mais um episódio de excesso de confiança, a equipa relaxou permitindo a redução do marcador para 2-1 quando poucas ou nenhumas chances pertenciam à equipa forasteira. Previa-se um abanão na confiança da equipa da Casa do Benfica em Oleiros, mas João Santos num lance oportuno consegue repor o marcador numa diferença de dois golos. 3-1 boa exibição, caudal ofensivo enorme mas pouca inteligência na manobra defensiva permite à CP Ferro ir para o intervalo com um 3-2 no marcador.
Primeira parte onde o “score” do jogo parece algo escasso para o volume de oportunidade evidenciado parte a parte. Bom aproveitamento da CP Ferro nas chances criadas e novamente um esbanjamento de oportunidades flagrantes da Casa do Benfica em Oleiros.
O início da segunda parte, marca por si só uma viragem na tendência de jogo. Se a atacar a equipa caseira mostra um grande volume de situações de golo, defensivamente desequilibra-se e dá muito espaço para o contra-golpe. Sem surpresa, e pelo facto referido anteriormente, a CP Ferro consegue igualar a partida a 3 bolas. Talvez tomada pelo desânimo de uma vitória tranquila se transformar em empate, a equipa caseira é castigada com uma grande penalidade (algo duvidosa) que é defendida de forma exemplar por Marco Mateus.
Poderíamos pensar que este seria o mote para a vitória, mas a adicionar o desacerto na finalização vem um lance caricato. Bola aérea no meio campo, onde se embrulham Francisco Mateus e Marcelo Mateus, permite uma situação 3 para 1 que é aproveitada de forma fria pela CP Ferro dando a cambalhota no marcador para um 3-4.Até ao final, tempo para a igualdade restabelecida por “Special” num bom remate cruzado na ala direita.
Empate no final da partida um pouco injusto dá direito a duas justificações. A irregular exibição de Marco Mateus, foi do mau (um dos golos mal batido) ao genial (defesa soberba na grande penalidade) ou a regular má finalização que tem vindo a prejudicar a equipa, ficando esta a jogar sobre brasas (inclusivé o próprio guarda redes). De positivo a partida teve a boa construção ofensiva e o esforço físico inglório da equipa, contudo não nos iludamos, se queremos ir ao playoff e ter uma palavra a dizer, teremos de acabar com estas vitórias morais e amealhar os 3 pontos finais que traduzem a vitória no jogo. 

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